Mosteiro de Santo André de Rendufe
Vista exterior frontal
Vista do público
Vista do coro alto
Vista exterior frontal
Com origem incerta, o Mosteiro de Santo André de Rendufe terá sido fundado por Egas Paes de Penegate num couto doado pelo conde D. Henrique aos frades do beneditino Mosteiro de Abadia. No entanto, de acordo com uma inscrição existente no pavimento, junto ao arco triunfal, a igreja já se encontraria concluída em 1151. Devido à gestão ruinosa dos abades comendatários e às querelas entre estes, o arcebispo e a família patronal dos Vasconcelos, o mosteiro acabará por ser encerrado no século XV, sendo transformado numa colegiada sob administração do cardeal Alpedrinha. De facto, a família deste último deterá o mosteiro até o século XVI, altura em que o então comandatário D. Henrique de Sousa reforma e restaura a casa monástica.
Esta campanha de obras permitiu que a igreja se mantivesse até ao século XVIII, sem que se integrasse no conjunto de mosteiros remodelados após a criação da Congregação Beneditina, em 1567. Ao longo do século XVII, vão sendo empreendidas diversas remodelações, com o objetivo de atualizar a igreja, de que é demonstrativa a fachada da portaria, inspirada em modelos divulgados no tratado arquitetónico de Serlio. Apesar de se empreender uma reforma integral do complexo, no século XVIII, grande parte desta será destruída por um incêndio em 1877.
O Espaço
Espaço inserido num conjunto monacal embora parte do edifício esteja em claro estado de abandono. A precisar de manutenção geral, presença de muita humidade.
Apresenta exposição ao ruído de maquinas agrícolas da envolvente.
Possibilidade de várias disposições embora com alguns elementos de difícil remoção. Inclui outros espaços passíveis de serem utilizados como o coro alto, o claustro. A sacristia é um amplo espaço com duas salas o que logisticamente é favorável. Existe casa de banho acessível pelo claustro e não no edifício da igreja.
Principais materiais são madeira, granito embora rebocado em grande área.
Nota: soubemos que o espaço foi intervencionado no interior depois da nossa visita. É possivel que haja alterações.
Pontos Fortes:
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Bastante estacionamento
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Bons acessos para cargas e descargas
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Casa de banho
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Sacristia com áreas generosas para apoio ou regie
Pontos Fracos:
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Presença de degraus no acesso à igreja colmatados por presença de rampa
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Presença de elementos de difícil movimentação
Pontuação de 0 a 10
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O Som
Espaço com uma reverberação interessante, especialmente favorável a vozes. Apesar do reverb ser longo apresenta bom reforço de reflexões que aumentam presença do som directo dos instrumentos.
Vários disposições possíveis, ainda que a presença de um gradeamento fixo no presbitério possa dificultar.
Um dos lados do transepto apresenta uma configuração arquitectónica diferente com uma capela com uma sonoridade diferente, que pode ser usada artisticamente.
Para as gravações o espaço apresenta uma ampla sacristia.
Da gravação realizada percebe-se que é um espaço facilitador de bons resultados com um reverb longo mas com boa presença de transientes.
Pontos Fortes:
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Reverberação ótima que se revelou muito boa para as vozes
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Possibilidade de várias disposições apesar de gradeamento que divide presbitério da nave
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Versatilidade para gravação -
Pontos Fracos:
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A arquitectura do espaço tem uma assimetria de volumes.
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Isolamento não suficiente para algum tipo de ruídos
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Relativamente próxima de estrada embora seja uma zona calma
Pontuação de 0 a 10
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A Envolvente
Espaço situado numa pequena vila, numa zona de explorações agrícolas.
Próximo de uma grande cidade ( Braga) em pleno Minho.
A igreja é paroquial, ou seja ocupada por vezes com actividades da comunidade.
Recepção do espaço simpática e facilitadora das nossas necessidades.
Pontos Fortes:
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Envolvente calma, embora com explorações agrícolas próximas
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Próximo de uma cidade grande (Braga)
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Serviços próximos (+/-5Km)
Pontos Fracos:
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As explorações agrícolas na produção de ruído
Pontuação de 0 a 10
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