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on dry land
Búzios
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- Pelo rio abaixo -
THE DOE AND THE ADUFE
COORDINATION AND UNDERSTANDING OF THE COMPASS IDEA
Artistic and Technical Sheet
Performers/Creators
Antony Fernandes
Carmina Repas Gonçalves
Joana Leite Castro
Tiago Manuel Soares
Image capture and editing
Abel Andrade
sound capture
Daniel Santos
Sound Editing and Editing
Daniel Santos and Ricardo Torres
Elaboration of pedagogical contents
Carmina Repas Gonçalves
Art Direction epproduction
Thistle Project
Captação e edição de imagem
Abel Andrade
Captação, edição e montagem de som
Daniel Santos
Produção
Alexandra Barbosa
Elaboração de conteúdos pedagógicos
Carmina Repas Gonçalves
Direção Artística e produção
Projecto Cardo
Thanks
City Council of Idanha-a-Nova
Paulo Longo
Filmed in Monsanto and São Pedro de Vir-a-Corça, Idanha-a-Nova
Support
town hall de Lousada
General Directorate of Arts
Portuguese Republic
Songs
Up to the Castle
Idanha-a-Nova
Song in there, there, there
Penha Garcia
If your eyes were sold
Monsanto
oh oh
Idanha-a-Nova
Specific objectives
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Having contact with melodies with an unusually modal contour
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Understand and feel different beats
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Coordinate voice and body
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Understand and feel the energy and strength of vocal and percussive synchrony
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Have contact with the natural, tangible and intangible heritage of the municipality of Idanha-a-Nova

Suggestions for exploring the contents of the video at home or in the classroom:
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For all the songs that we present in this video, we suggest keeping the same strategy, described in order in the following points. We also suggest that you work on the songs by degree of rhythmic difficulty: “Lá up there, the castle” (simple binary time signature), “Canção em lá lá lá” (compound binary time signature), “Ai, ai” (simple triple time signature) and by ending “If your eyes were sold” (alternates compound binary compass with simple ternary).
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To memorize each of the melodies, the ideal is to focus on the first stanza and repeat it until you know it; then add the following stanzas; find gestures, signs or keywords for each stanza helping to memorize the content and order; learn the songs with the video, with the score or, ideally, directly with an adult (teacher or family member).
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Once the melody is memorized, we suggest that they try walking through the space with the music pulsating in their feet while they sing, occupying the entire space of the room; they can walk in different directions, hold their gait in place, walk forwards and backwards, etc. Then try walking all in the same direction and starting with the same leg; they can divide each song into parts and define in which direction to go for each one. Then, in a circle, they can try to do the exercises proposed on the board.
Pulsationit is the unit of measurement of time that we intuitively feel when we listen to a song (similar to what we do in the video at ???. We usually easily discover this pulse if we try to walk to the rhythm of the music.Compassit is a theoretical-practical organization of these pulsations. Generally in a piece of music we can intuitively feel a pulsation and an accent that in most cases has more than one pulsation within itself: 2, 3, 4 pulsations. Generally the first beat of each measure is strong or accented. A binary measure has 2 beats; a triple measure has 3; a quaternary measure has 4. In addition, there are two rhythmic universes: one that divides the pulsations in two (simple measures) and another that divides them in three (compound measures). They are measures of binary or ternary subdivision, respectively. The main difference for those listening is that a simple measure is more martial and impels us to march and the compound measure is more harmonious and light, impelling us to sway the body.
Marrafinhas
A primeira música (Marrafinhas), parece mais simples do que é. O texto é fácil de memorizar porque as crianças costumam gostar do desafio de cantar com números. No entanto, tem algumas particularidades rítmicas e melódicas que podem ser muito intuitivas para alguns e muito confusas para outros. De qualquer forma, sendo uma canção tradicional, importa principalmente que oiçam e tentem reproduzir, mesmo que não fique tal e qual a partitura e a gravação. Para ajudar a memorizar, podem introduzir alguns gestos ou movimentos que façam sentido com a letra ou com o movimento da melodia (ascendente, descendente, por exemplo). Com esta canção até podem fazer alguns jogos de pergunta resposta, como aparece no vídeo (uma pessoa ou um grupo canta uma estrofe, os outros juntam-se no refrão); durante as estrofes uns cantam e os outros exploram as texturas de que dispõe para fazer o acompanhamento; quando cantam todos o refrão, procuram uma textura mais regular e homorrítmica para ser fácil de coordenar com a sua própria voz. Tendo em conta que a canção acaba no número 7, pode ser um desafio divertido inventar o resto da canção até ao 0.
1 - Ai para fazer um doce,
Eram vinte marrafinhas,
Ai para fazer um doce
Refrão
Mas deu-lhe uma abanada,
Vira tirana
Já são só doze. (2x)
2 - Dessas doze que elas eram,
Mandei-as vestir de bronze. (2x)
Refrão
Mas deu-lhe uma abanada,
Vira tirana
Já são só onze. (2x)
3 - Dessas onzes que elas eram,
Mandei-as lavar os pés (2x)
Refrão
Mas deu-lhe uma abanada,
Vira tirana
Já são só dez. (2x)
4 - Dessas dez que elas eram
Mandei-as ir pró pagode (2x)
Refrão
Mas deu-lhe uma abanada,
Vira tirana
Já são só nove. (2x)
5 - Dessas nove que elas eram
Mandei-as ir aos biscoitos (2x)
Refrão
Mas deu-lhe uma abanada,
Vira tirana
Já são só oito. (2x)
6 - Dessas oito que elas eram
Mandei-as fazer um frete (2x)
Refrão
Mas deu-lhe uma abanada,
Vira tirana
Já são só sete. (2x)
Barquinha
A segunda canção (Barquinha) tem a particularidade de brincar com a dilatação do tempo, algo que é muito comum na música vocal da região. A canção está dividida em duas partes: a primeira parte está em compasso ternário, sendo que em cada estrofe duas frases são rápidas e duas são mais espaçadas ritmicamente; a segunda parte está em compasso binário simples, novamente com as duas primeiras frases mais rápidas, e as segundas duas frases mais espaçadas. Nesta canção, o mais simples do ponto de vista da utilização dos objetos e sons da natureza, é criarem uma textura rítmica mais regular nas partes mais rápidas e mais livres e suaves nas partes mais lentas.
Primeira parte (compasso ternário)
1 - Ai rema que rema
Vamos navegar (2x rápido)
Bota a vara ao rio
Vamos passear. (2x lento)
2 - Ai rema que rema
No Vouga meu bem (2x rápido)
Diverte-te e passa
Por lá muito bem (2x lento)
3 - Ai rema que rema
Ó senhor barqueiro (2x rápido)
Traz as novidades
Dos lados de Aveiro (2x lento)
Segunda parte (compasso binário)
4 - Ai a barqueirinha
Anda a navegar (rápido)
Mal a barca vira
Eu não sei nadar. (lento)
5 - Mal a barca vira
eu não sei nadar (rápido)
Se eu cair à água
Vou parar ao mar (lento)
Carqueja
A terceira canção (Carqueja), é a que tem maior irregularidade rítmica (tendo várias alterações de compassos) e tem também, em todas as estrofes, uma suspensão: umas na palavra ROSA e outra na palavra NOVO. As sílabas “Ro” ou “No” podem ser estendidas pelo tempo que se quiser, sendo por isso uma boa oportunidade para preencher esse tempo com sons e para trabalhar a sincronia e sensibilidade coletiva. Em todos os grupos (quer sejam adultos, quer sejam crianças), há pessoas com maior tendência para liderar, outras para serem lideradas. Estes momentos de suspensão são interessantes para trabalhar esse sentido de liderança também em quem tem maior dificuldade. Pode ser interessante experimentar não dizer quem lidera e ver o que acontece e depois dar essa responsabilidade a alguém em concreto. Do ponto de vista rítmico, o melhor é conhecer bem a canção porque estando interiorizada, o acompanhamento rítmico acaba por sair naturalmente.
1 - Tenho o meu sapato roto
De andar na serra à carqueja (2x)
Dá-me um beijinho ó Ro………sa
Da forma que ninguém veja (2x)
2 - Tenho o meu sapato roto
De andar na serra ao carvão (2x)
Dá-me um beijinho, ó Ro……..sa
Do fundo do coração (2x)
3 - Ó que chita tão bonita
Para fazer um vestido (2x)
Para fazer um lenço no…….vo
Para dar ao meu marido (2x)
Relativamente a questões de desinibição e liberdade criativa, algumas destas experiências já vão ajudar, sobretudo se deixarem mesmo as crianças tomarem conta do processo criativo. Ainda assim, podem haver algumas com muita dificuldade em encontrar o seu espaço nesse processo, sobretudo se houver outros que sejam muito expansivos. A nossa sugestão é que tirem algum tempo para fazer alguns jogos em círculo nos quais todas as crianças têm de fazer um som para todos repetirem ou dizer uma palavra relacionada com um tema escolhido pelo grupo (Ex. tema: árvore; criança 1 – tronco; criança 2 – folha; criança 3 – esquilo; etc). O mais importante nestes jogos é obrigar os mais irrequietos e faladores a ouvir os colegas e os mais sossegados a falarem e habituarem-se a ser ouvidos. Quanto mais vezes realizarem este tipo de jogos, mais frutos vão trazer. Se conseguirem integrá-los nas rotinas semanais, quando precisarem que eles se oiçam e se sintam desinibidos uns com os outros, vai ser automático. Mais, tudo o que possam fazer para que sejam eles a tomar decisões, a escolher cores, materiais, sons, palavras, vai contribuir para que se sintam mais confiantes, mais criativos e mais unidos. É possível que nestes processos eles façam comentários ou críticas desnecessárias; o mais importante é, mais do que impedir que o façam, que esse tipo de participação seja construtiva e no sentido de melhorar a experiência criativa e não para criticar este ou aquele colega. Serem críticos e exigentes é ótimo, desde que não sejam ofensivos.
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