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Em terra seca

Búzios

PIÃO

EXPRESSIVIDADE RÍTMICA E DINÂMICA

Ficha Artística e Técnica

Intérpretes/Criadores

Antony Fernandes - Gaita de Fole (Sueca) e Voz

Carmina Repas Gonçalves - Viola da Gamba e Voz

Joana Lopes - Coreografia e Voz

Tiago Manuel Soares - Percussão (caixa, bombo, pandeireta, adufe, vibraslap e berimbau de boca)

 

Captação e edição de vídeo e som

Abel Andrade

Direção Artística e elaboração de conteúdos pedagógicos

Carmina Repas Gonçalves

Produção

Projecto Cardo

Música recolhida na Apúlia, Esposende, por Armando Leça

Filmado na Aldeia de Quintandona, Penafiel

Objetivos específicos

  • Exploração de velocidades opostas (lento e rápido)

  • Exploração de dinâmicas opostas (Piano e Forte)

  • Exploração e interiorização dos conteúdos através da criatividade, expressividade e da perceção sensorial 

  • Exploração das possibilidades sonoras de brinquedos e pequenos instrumentos 

Sugestões de exploração dos conteúdos do vídeo em casa ou em sala de aula:

 

  1. Procurar brinquedos e pequenos objetos em casa ou na sala de aula; sentados num círculo cada um mostra o objeto que escolheu e explora as possibilidades tímbricas (abanar, raspar com as unhas, bater com a mão, com outro objeto, no chão, etc); os outros escutam e aguardam pela sua vez.

  2. Conversar e relacionar os objetos que produzem sons semelhantes (por tamanhos, texturas, materiais e formas de produzir som); organizar o círculo por secções tímbricas (os que tocam quando se abana, os de madeira, os de plástico, os que são ocos, etc).

  3. Procurar coletivamente o som mais Piano (mais baixinho) e o som mais Forte (mais alto) que conseguem produzir, cada um com o seu objeto; depois o som mais lento e o mais rápido; depois explorar as possibilidades de articulação destes 4 elementos (ex: Forte e lento, Forte e rápido; Piano e lento, Piano e rápido); por fim, praticar a passagem de uns para os outros de duas formas diferentes: súbita ou gradualmente. Pode ser interessante cada um sugerir uma forma de tocar e todos experimentarem (Ex: Maria - devagar e baixinho; João - começa devagar e acaba rápido, etc); o inverso também funciona - cada um faz um som e todos dizem de que forma esse som foi executado. No vídeo não exploramos a articulação gradual entre Piano e Forte (crescendo e diminuendo) porque são tecnicamente difíceis de executar para crianças destas faixas etárias o que não impede que se fale no assunto ou se experimente, caso se sinta que as crianças estão a acompanhar com facilidade.

  4. Explorar memórias/sensações relacionando com as diferentes dinâmicas e velocidades. Ex: Como é o som de dormir? E de correr? estar debaixo de água, comer uma goma ou um chocolate, comer uma rodela de limão, beber água, beber um batido de banana, tomar banho de água fria ou de água quente, girar depressa até ficar tonto, etc…. Podem ser sensações, espessuras, temperaturas, cores, etc. Por fim, representar essas memórias através da exploração sonora dos objetos e ir tornando o exercício cada vez mais e rápido, trabalhando assim a agilidade de reação e a criatividade; pode ajudar à compreensão dizer cada palavra com muita expressividade (Ex: Meeeeeel; sonhaaaaar; Oooondas do Maaar!!; VERMEEEELHO!!!!).

  5. Pousar os objetos e aprender a canção. Primeiro com frases pequeninas, depois com frases maiores. Repetir até estar memorizado. Explorar gestos, possibilidades expressivas da voz e do texto relacionando com cada parte da música (como aparece no vídeo). É importante esta exploração ser feita de forma muito exagerada e com paciência com as crianças mais envergonhadas. Pode ser difícil para elas mas, por norma, se o professor ou encarregado de educação participar ativamente e de forma desinibida, elas acabam por entrar na brincadeira. 

  6. De pé, aprender e dançar a coreografia. Se as crianças tiverem dificuldade em cantar e dançar ao mesmo tempo, pode-se  dividir o grupo em dois: um grupo canta, o outro dança, depois troca. 

  7. Explorar os conteúdos musicais trabalhados através de movimento improvisado, procurando amplitudes e possibilidades expressivas do corpo e da cara (ex: como é uma cara lenta? e uma cara rápida? e como represento um Piano com o corpo? com movimentos pequeninos, deitado no chão?). Podem cantar ao mesmo tempo ou simplesmente reagir à música gravada. 

  8. Por fim, é importante explorar outras possibilidades dinâmicas e de velocidade em cada parte da música. A sugestão apresentada no vídeo é apenas uma das possíveis versões; cada parte da música pode ser cantada, dançada, expressada de muitas formas. Quanto mais diversificada e surpreendente for a música, mais interessante e rica se torna esta exploração. Ex: A (lento e forte) Refrão (começa rápido e Forte e vai ficando piano e lento) B (piano e muito lento), etc. Esta exploração pode ser improvisada ou combinada e feita com as diferentes ferramentas trabalhadas (com coreografia, com os sons dos objetos, com movimentos e expressões faciais improvisadas individualmente ou simplesmente através da expressividade vocal).

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A CANÇÃO

 

Fonte

Estrofe 1

Refrão

Ponte

Estrofe 2

 

Refrão

Ponte

Esta canção foi recolhida em Esmoriz, concelho de Ovar, por Armando Leça

A - Ó vida da minha vida

E ó pião…..

Eu vida não tenho não

E ó pião dançar

E ó pião bailar

E ó pião d’Aveiro

E ó pião d’Ovar

A jogar o meu pião

Aprendi a namorar

B - Dançar, bailar

À beira do mar

 

A - Eu como hei-de ter vida

E ó pião...

Se ela está na tua mão?

E ó pião dançar

E ó pião bailar

E ó pião d’Aveiro

E ó pião d’Ovar

A jogar o meu pião

Aprendi a namorar

B - Dançar, bailar

À beira do mar

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A DANÇA

 

Dança

Estrofe

Refrão

Ponte

Dançar em roda simples, virados para o centro ou espalhados pela sala. A turma pode dividir-se em 2 ou 3 grupos para rodarem alternadamente no refrão, como podem ver no vídeo.

A - Fazer 3 galopes para a direita, com as mãos atrás das costas; fingir atirar um pião e girar sobre si próprio, aproveitando o impulso do braço. Suspende. Repete para a esquerda.

Um grupo ajoelha-se e bate palmas seguindo a pulsação da música; enquanto o outro grupo gira sobre si próprio imitando um pião; (no refrão seguinte, os grupos trocam).

B - Improvisar pelo espaço desenhando com uma parte do corpo formas redondas grandes, médias ou pequenas. Exemplos de partes do corpo: topo da cabeça, pés, mãos, joelhos, cotovelos, nariz, umbigo, etc. Os alunos devem ser estimulados a usar os vários níveis – alto, médio e baixo.

De acordo com a idade e nível de aprendizagem podem fazê-lo sem sair do lugar ou atravessando o espaço. Da mesma forma, a escolha da parte do corpo, numa fase inicial, pode ser sugerida pelo professor, aconselha-se a começar por uma parte mais simples como por exemplo o dedo indicador, o pé ou toda a mão.

Produção:

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Parceiro institucional:

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