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A CORÇA E O ADUFE
COORDENAÇÃO E COMPREENSÁO DA IDEIA DE COMPASSO

Ficha Artística e Técnica

Intérpretes/Criadores

Antony Fernandes

Carmina Repas Gonçalves

Joana Leite Castro

Tiago Manuel Soares

Agradecimentos

Câmara Municipal de Idanha-a-Nova

Paulo Longo

Músicas

Lá cima ao Castelo

Idanha-a-Nova

 

Canção em lá, lá, lá

Penha Garcia

 

Se os teus olhos se vendessem

Monsanto

 

Ai, ai

Idanha-a-Nova

Captação e edição de imagem

Abel Andrade

Captação de som

Daniel Santos

 

Edição e montagem de som

Daniel Santos e Ricardo Torres

Elaboração de conteúdos pedagógicos

Carmina Repas Gonçalves

Direção Artística e produção

Projecto Cardo

Filmado em Monsanto e São Pedro de Vir-a-Corça, Idanha-a-Nova

Apoio

Câmara Municipal de Idanha-a-Nova

Direção Geral das Artes

República Portuguesa

Objetivos específicos

  • Ter contacto com melodias com um contorno invulgarmente modal

  • Compreender e sentir diferentes compassos

  • Coordenar voz e corpo

  • Compreender e sentir a energia e força da sincronia vocal e percussiva

  • Ter contacto com o património natural, material e imaterial do concelho de Idanha-a-Nova

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Idanha-a-Nova


Situado no Centro de Portugal, o concelho de Idanha-a-Nova está tão perto de Lisboa, como do Porto ou de Madrid. Terra de sabores, história e cultura, Idanha é fértil em património natural, criatividade e inovação, conquistando sempre um lugar no coração do visitante, especialmente pelas suas gentes generosas e afáveis.

A aldeia histórica de Monsanto é uma referência turística mundial pela forma engenhosa como as casas são construídas tirando partido dos barrocais graníticos.
Os Montes-Ilha de Monsanto integram o Geopark Naturtejo da UNESCO, cujo berço é o Parque Icnológico de Penha Garcia, que preserva inúmeros vestígios do que foi a vida aqui há 480 milhões de anos, quando estas cristas quartzíticas eram um imenso mar onde reinavam trilobites, num impressionante mundo de biodiversidade aquático.

Já a biodiversidade do Parque Natural do Tejo Internacional, que integra a Rede Portuguesa de Reservas da Biosfera da UNESCO, constitui atualmente um santuário onde é comum observar-se águias, abutres ou grifos.

O carimbo da UNESCO está também inscrito nas terras de Idanha pelo facto de ser Cidade Criativa da Música, expressão artística que acompanha o dia-a-dia das pessoas e que, tendo o Adufe como símbolo maior, funciona como pilar de desenvolvimento económico e social.

Texto retirado da página de Turismo do Centro

(https://turismodocentro.pt/concelho/idanha-a-nova/)

Sugestões de exploração dos conteúdos do vídeo em casa ou em sala de aula:

 

  1. Para todas as músicas que apresentamos neste vídeo, sugerimos manter a mesma estratégia, descrita por ordem nos pontos seguintes. Sugerimos também que trabalhem as canções por grau de dificuldade rítmica: “Lá em cima o castelo” (compasso binário simples), “Canção em lá lá lá” (compasso binário composto), “Ai, ai” (compasso ternário simples) e por fim “Se os teus olhos se vendessem” (alterna compasso binário composto com ternário simples).

  2. Para memorizar cada uma das melodias, o ideal é fixarem-se na primeira estrofe e repeti-la até estar sabida; depois ir acrescentando as estrofes seguintes; encontrar gestos, sinais ou palavras-chave para cada estrofe ajudando a memorizar o conteúdo e a ordem; aprender as canções com o vídeo, com a partitura ou, idealmente, diretamente com um adulto (professor ou familiar).

  3. Memorizada a melodia, sugerimos que experimentem caminhar pelo espaço com a pulsação da música nos pés enquanto cantam, ocupando todo o espaço da sala; podem caminhar em vários sentidos, manter a marcha no lugar, andar para a frente a para trás, etc. Depois experimentar caminhar todos na mesma direção e começando com a mesma perna; podem dividir cada canção em partes e definir em que direção caminhar para cada uma. Em seguida, em círculo, podem experimentar fazer os exercícios propostos no quadro.

Pulsação é a unidade de medida do tempo que sentimos intuitivamente quando ouvimos uma música (à semelhança do que fazermos no vídeo aos ???. Geralmente descobrimos facilmente essa pulsação se experimentarmos caminhar no ritmo da música. Compasso é uma organização teórico-prática dessas pulsações. Geralmente numa música podemos sentir intuitivamente uma pulsação e uma acentuação que na maioria das vezes tem mais do que uma pulsação dentro de si: 2, 3, 4 pulsações. Geralmente o primeiro tempo de cada compasso é forte ou acentuado. Um compasso binário tem 2 pulsações; um compasso ternário tem 3; um compasso quaternário tem 4. Além disso, existem dois universos rítmicos: um que divide as pulsações em dois (compassos simples) e outro que as divide em três (compassos compostos). São compassos de subdivisão binária ou ternária, respetivamente. A principal diferença para quem ouve é que um compasso simples é mais marcial e impele-nos a marchar e o compasso composto é mais harmonioso e leve impelindo-nos a balançar o corpo.

Música

Lá cima ao castelo

2/4 - Binário

Canção em lá lá lá

6/8 – binário composto

Ai, ai

3/4 – ternário simples

 

Se os teus olhos se vendessem

6/8 – binário composto

3/4 – ternário simples

Tempo Forte

  • marchar (1,2,1,2)

  • - 1º tempo do compasso com um pé, 2º tempo com palmas; depois ao contrário

  • balançar de um pé para o outro (1,2,1,2)

  • 1º tempo do compasso com um pé, 2º tempo com palmas; depois ao contrário

  • 1º tempo com palmas, 2º com um pé, terceiro com o outro

  • Imaginar ou desenhar um triângulo no chão com um dos ângulos para cima; pisar todos os vértices, um de cada vez: primeiro o de cima com o pé direito (1), depois o inferior esquerdo com o pé esquerdo (2), depois o inferior direito com o pé direito (3); depois repetir tudo para o outro lado. O tempo forte é o primeiro de cada compasso e deve ser colocado no vértice superior do triângulo.

  • No binário composto bater nas pernas; no ternário simples bater palmas;

  • No binário composto usar os pés (um no primeiro tempo, outro no segundo); no ternário simples bater palmas no primeiro tempo, e nas pernas no segundo e no terceiro tempos.
  • Mantendo a ideia de triângulo, utilizar os 2 vértices inferiores para o 6/8 e os 3 vértices para o 3/4.

Tempo Forte

cima ao castelo

Se vendem palitos

Diga-me ó menina

Se a saia tem bicos

lá lá – ia ra ra ia

Ia lá lá – ia ra ra ia (2X)

Ia lá lá – iá rá ia ra

Ia la la ia ra – la ia ra (2X)

Ai, ai,

Subi acima ao castelo

ao longe vi Espanha

ao longe vi Espanha

           1(dt)                         1 (esq)

 

  2                    3          3                     2

Iolai ó larilolela

  2                    1          2                    1

Iolai ó larilo

 

 

 

                    2                    1

 

(1º tp 3/4)

           1(dt)                         1 (esq)

 

  2                     3         3                    2

Nota: No vídeo, através de cores, referimos em cada música qual é o tempo forte e o tempo fraco: os tempos fortes aparecem a laranja, os tempos fracos a azul ou verde.

1.

2.

Depois de interiorizada e compreendida a música e o compasso podem e devem experimentar usar pequenos instrumentos para acompanhar as vozes. Se for do vosso interesse usar um instrumento como o adufe, podem fazê-lo com caixas de pizza fechadas com fita-cola e com algumas caricas lá dentro. Por norma, o tempo forte no adufe é sempre feito com a mão dominante num ponto mais central da pele do adufe, procurando um som mais grave e forte. Podem experimentar copiar os músicos do vídeo procurando acentuar corretamente o primeiro tempo de cada compasso utilizando os instrumentos que tiverem à disposição.

É muito importante que através do movimento do corpo, das sílabas e do contorno melódico, as crianças procurem a coesão sonora que torna este repertório tão especial. Para sensibilizar as crianças para este ponto, sugerimos os seguintes exercícios: dividir o grupo, uns tocam outros cantam de forma a concentrarem-se apensas numa tarefa; prestar atenção ao movimento do corpo dos colegas para se coordenarem (mesma mão, mesmo movimento e mesma velocidade); escolher um líder para dar a entrada e para ser seguido pelos outros, como se fosse um jogo de imitação; depois trocar o líder; brincar um pouco com a velocidade e com a capacidade de reação do grupo (procurando estar sempre coordenado, independentemente da velocidade); chamar a atenção para a necessidade de articularem as sílabas ao mesmo tempo e para produzirem os mesmos sons; respirarem juntos no início de cada frase cantada ou tocada.

Produção:

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Parceiro institucional:

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